Ode a indiferença

Óh indiferença,
Tu que para muitos és vingança
E para tantos outros és castigo
Não sejas meu carrasco
Me deixando neste laço
De dor e de furor
Para o outro, podes até ser escape
Mas para mim
Não passas de um aperto
Um engasgo que sem jeito
Vai matando devagar
Me deixando sem o ar
E sem ter como respirar
Peço pra você não me culpar
Por voltar a te falar
Que eu não sinto o que tu sentes
Pois de tão diferente
Tem sido um muro entre a gente
A vida que estamos a levar
Não sei como ou onde encontrei
Um sentimento tão venenoso
Com esse jeito tão teimoso
Que insiste em ficar
Meu coração não quer largar
E a minha garganta à apertar
Me deixando sem o ar
E sem ter como respirar
De você, indiferença,
Procuro o antídoto,
embora eu saiba que este está muito difícil de encontrar
Eu peço, se por aqui for continuar
Me mate logo, por favor, pra isso tudo acabar
Pois desse jeito é muito pior
O sofrimento que vai matando devagar

Borboletas

Eu não te mereço
Não sei, se sei cuidar de alguém tão especial como você
Mas eu quero saber
E quero aprender
Sei que tenho dificuldade em aprender muitas coisas
E sou devagar
Mas quero me esforçar
Por que você precisa
Por que eu preciso
E por que eu quero
Quero que você precise
E quero que vc tenha

Não quero um hábito
Uma obrigação
Quero uma sensação
Daquela emoção
Que eu sinto todo dia

É como no primeiro encontro
São borboletas voando e coçando
Que eu não pretendo esquecer
E sempre quero ter
É aquilo que eu sinto
Quando eu olho pra você

E quero...
E quero...
E tenho...

Todo mundo...

VÁ TOMAR BAIN \Õ/









pronto, só isso u.u

Pêssego e Rosas

Sem intenção nenhuma, de apenas nascer...
N'um vestido branco com flores azuis (nada convencional)
E uma cara de pessoa normal
Que se apresentou a mim
E a normalidade se foi
Como num borrão de lua laranja
Depois de uma boa conversa
À beira do muro de pedra
As intenções eram as mesmas
de métodos diferentes
Todos cochichavam, e ansiavam
Passa-tempo
Passa-amor
E eu me lembro muito bem, como ontem fora quarta feira
E ontem, fora bruxa feia
E ontem, fora princesa das candeias
E nós continuamos
Uma jornada de perigo e risadas
Por uma estrada desconhecida
Que, no fundo, já sabiamos onde ia dar
Um sentimento... Um receio... Uma dor
Um colinho... Um carinho... Um... amor?
E de todas as brincadeiras, não pude esquecer
Antes elas vieram, só pra o meu sono perder
Uma coroa que diz 'apaixonado'
E um gesto que condiz com o querer
Mas o andarilho muito burro,
Não soube no momento em que ganhara, a chance de perder
Pra sempre sua amada.
E tudo continuou sua jornada
Àquele abraço
Eu me lembro!
Você dizia que me amava,
Que não entendia o que isso significava
Mas só entendia que sentia
Abraçou-me mais forte,
Como se não fosse embora
Me disse mais palavras bonitas
Que ficaram bem guardadas
Mas foi, então, foi embora mesmo...
Eu quis acompanha-la!
Mas a dor veio primeiro
E me diga, então, jovem donzela
Que poderia eu fazer?!
Sou um plebeu pé-de-chinelo!
Mente limpa, prato cheio!
Você, a azeda princesa de coração frio
E sou só um aprendiz de aventureiro

No tempo da calmaria.. Um amor
No tempo de tempestade.. Da atenção.. A (sem crase) apreensão..
No tempo de festa.. Dá um carinho.. O tesão..
No tempo das pedras duras.. Compreensão.. E a afeição..
No tempo de risos.. Mais risos.. Beijos e Amassos..
No tempo das lágrimas.. Amparo e abraços..
No tempo de sol.. Abrigo..
No tempo de chuva.. também!
No tempo bom, sou teu. E no ruim, mais ainda hei de sê-lo.

Sobre a bagaça

-
Escrever é mais que colocar palavras num papel. É tirar do mais profundo as emoções e dar-lhe forma, dar-lhe cor e brilho, tal qual bela uma pintura que pode ser apreciada e degustada.
Aqui você encontra de tudo, menos aquilo que está procurando ! -q?

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